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Quanto valem as vidas dos trabalhadores da Sanasa

O prefeito Dário Saadi baixou o decreto 21.360, publicado no Diário Oficial do município na quarta-feira, 3 de março, colocando Campinas na fase vermelha do Plano de São Paulo de combate à pandemia de Covid-19.

Mas, a diretoria da Sanasa, sob alegação de que a empresa presta um serviço essencial, como a saúde e a segurança pública, em contato telefônico com direção do Sindae, informou que não vai se adequar às medidas previstas no decreto.
Com esta decisão, a diretoria da empresa fecha os olhos para a triste realidade que o país e o mundo estão enfrentando. E mais, também ignora a sua própria situação interna.
Desde o início da pandemia, já tivemos dezenas de casos de contaminação de trabalhadores; em um único setor, foram diagnosticados doze casos de trabalhadores contaminados. Sem contar aqueles que, infelizmente, perderam suas vidas.
Ao se recusar a adotar medidas que protejam a vida, a saúde e a segurança dos trabalhadores, será que a diretoria se preocupa, de fato, com quem está diariamente na linha de frente? Na prática, ela deixa de reconhecer o esforço empreendido desde março do ano passado, em que, mesmo com número reduzido de funcionários nas equipes, mantiveram as atividades e garantiram a integralidade da saúde financeira da empresa.
A direção do Sindae está preocupada com esta postura, por entender que ela não prioriza a saúde e a segurança dos trabalhadores. Se os dirigentes da Sanasa querem seus funcionários na rua trabalhando normalmente, então adote testagem em massa e monitoramento constante, para evitar que mais companheiros sejam contaminados pelo Coronavírus.

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