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Preparar a luta para defender a Sanasa contra as tentativas de privatização

Vereador do Partido Novo pede que Dário Saadi privatize a Sanasa.

Desde a tramitação, no Congresso Nacional, do projeto de lei do Novo Marco Regulatório do Saneamento, as entidades sindicais denunciam o caráter por trás dessa iniciativa: deixar livre o caminho para a privatizar as empresas públicas (municipais e estaduais) de saneamento básico.
Depois de aprovada e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei serviu para alimentar o discurso dos agentes políticos favoráveis à privatização destas empresas.
A experiência, no Brasil e fora dele, tem mostrado que no comando da iniciativa privada, estas empresas não conseguem atender a demanda por saneamento básico da população, sobretudo das suas parcelas mais carentes.
A lógica do capital é sempre o “máximo lucro, com mínimo custo”. E o setor do saneamento básico não segue esta lógica. Os investimentos são sempre de longo prazo; e somente empresas públicas conseguem operar desta forma.
INDICAÇÃO AO PREFEITO
Em campinas, a Sanasa está sob ataque dos privatistas. O mais recente foi desfechado pelo vereador Paulo Gaspar, do Partido Novo, legenda criada e mantida por banqueiros e grandes empresários. No último dia 18 de junho, ele enviou indicação ao Prefeito Dário Saadi “solicitando a realização de estudos para que a Sanasa seja concedida à iniciativa privada”.
Seus argumentos? O velho e surrado discurso do “cabide de empregos”. Se faltou originalidade, sobrou ignorância do vereador “novo” sobre o histórico de serviços prestados pela Sanasa à população de Campinas em suas mais de quatro décadas de existência.
A iniciativa do vereador deve acender a luz amarela entre os trabalhadores. Ela só confirma a tese defendida pela direção do Sindae ao longo destes anos todos: a luta contra a privatização das empresas públicas de saneamento básico nunca sai de pauta. E agora chegou o momento de lançar mão dela, porque os privatistas não desistem.

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