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Não à privatização do saneamento básico

Trabalhadores da Sanasa participam de ato para protestar contra a MP 844

Não tem arrego. Vai ter a luta. Privatizar as lucrativas empresas de saneamento básico, municipais e estaduais, não será um passeio, como imagina o governo de Michel Temer (MDB). A sua medida provisória (MP) 844 – prestes a ser votado no Senado federal –, a pretexto de rever o marco regulatório do saneamento básico, escancara as portas do setor à privatização, não passará despercebida. Os trabalhadores estão mobilizados e dispostos a impedir que estas empresas sejam transferidas à iniciativa privada.
Nesta quinta-feira, 30 de agosto, em frente ao portão principal da sede da empresa, os trabalhadores da Sanasa mandaram o recado: privatistas, não passarão! A categoria sabe que privatização é sinônimo de desemprego. E a história está repleta de exemplos que justificam a nossa preocupação. Isto já ocorreu nos setores de telecomunicações, energia elétrica, ferrovias e rodovias. E, agora, querem fazer a mesma coisa no saneamento básico.
A MP 844, na prática, atende ao interesse do capital privado, inclusive estrangeiro, enfraquece as empresas públicas e relega os municípios mais pobres a um verdadeiro apagão do saneamento básico. A medida é tão ruim que desagradou até mesmo os dirigentes destas empresas. Todos eles estão inseguros em relação ao futuro das próprias empresas que dirigem.
A hora é de luta. A MP do Saneamento, também conhecida como MP da sede e da conta alta, escancara as portas para a privatização do saneamento básico no país inteiro. O resultado disso é, para os consumidores, tarifas altíssimas e péssima qualidade nos serviços; e para os trabalhadores, desemprego e queda nos direitos trabalhistas.
Abaixo-assinado
Logo após o ato contra a MP 844, dirigentes do Sindae protocolaram na presidência da Sanasa o abaixo-assinado contra o PHS Samaritano. Nos últimos dias, os dirigentes sindicais percorreram os diversos setores da empresa coletando assinaturas dos trabalhadores e trabalhadores. Mais de mil companheiros assinaram.
O setor operacional assinou em peso. Todos manifestaram a sua indignação com a forma precária com que estão sendo tratados pelo PHS Samaritano, operador da nossa assistência médica, prevista no atual Acordo Coletivo de Trabalho.

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