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ETAs I e II operam com efetivo abaixo do mínimo
Em cada turno equipes contam com apenas três trabalhadores, quando o mínimo seria cinco.
No último dia 17 de outubro, dirigentes do Sindae realizaram uma importante reunião com os trabalhadores das ETAs I e II. Do encontro, também participaram o gerente de operação engenheiro Vladimir José Pastore, o coordenador João Aparecido Edo e o técnico de segurança no trabalho Nicolau Pereira Guimarães. Na pauta, o número reduzido de funcionários por turno de serviço e os problemas operacionais daí decorrentes.
Durante a reunião, os trabalhadores relataram que, atualmente, cada turno de serviço nas ETAs está operando com apenas três funcionários, quando o razoável seria a presença de pelo menos cinco. Com este número seria possível realizar o revezamento nos intervalos de refeição e descanso, sem prejuízos ao funcionamento das unidades e, também, com margens de segurança.
Para a direção do Sindae, esta situação é preocupante. O número reduzido do efetivo pode resultar na paralisação das unidades. E, segundo os próprios trabalhadores, esta situação pode se agravar ainda mais até o final do ano, já que estão previstos os desligamentos de seis companheiros, por terem aderido ao Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI).
Na segunda-feira, 23 de outubro, a direção do Sindae enviou ofício à presidência da Sanasa com um relato pormenorizado da situação nas ETAs I e II. E cobrando a imediata contratação de mão-de-obra para repor o efetivo necessário ao funcionamento seguro daquelas unidades. No documento, os dirigentes sindicais lembraram ainda que esta medida pode ser adotada de imediato, já que ainda se encontro vigente o concurso público destinado à contratação de pessoal.