Passaram um abaixo-assinado entre os trabalhadores, pleiteando a inclusão deles no grupo de funções consideradas essenciais para serem imunizados contra o Covid-19 e, na sexta-feira, 9 de abril, foram até o gabinete do prefeito Dário Saadi para protocolar o documento.
No encontro com os dirigentes sindicais, o chefe do Executivo municipal informou que enviara ofício ao Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, “para solicitar que fosse dado aos profissionais da linha de frente das empresas de saneamento básico o mesmo tratamento dispensado com justiça às forças policiais e aos professores, garantindo-lhes prioridade na vacinação”.
A definição dos chamados grupos prioritários para receberem a vacina coube ao Ministério da Saúde. E nestes grupos estão incluídos: funcionários do sistema de privação de liberdade, trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA), trabalhadores da educação do ensino superior, forças de segurança e salvamento, forças armadas, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário, trabalhadores de transporte aéreo, trabalhadores de transporte aquaviário, caminhoneiros, trabalhadores portuários, trabalhadores industriais.
Mas, desde o início da pandemia o serviço de saneamento básico (tratamento, distribuição, coleta, tratamento e afastamento de esgoto) mostrou-se essencial no enfrentamento da pandemia. Nada mais coerente, portanto, do que tratar como essenciais também os responsáveis pela execução destes serviços.