Quem determina o fim de uma campanha salarial são os trabalhadores. São eles que, em assembleias soberanas e amplamente convocadas, dizem sim ou não à contraproposta da empresa. Se o polegar for para cima, está aprovada. Se for para baixo está rejeitada. Simples assim. E neste caso, sempre vem junto outra decisão sobre o que fazer dali em diante.
Este protagonismo é dos trabalhadores e ninguém tira. A contraproposta da empresa nunca será fato consumado sem que a categoria diga que seja. É sempre ela que decide. E não há nada que os representantes da Sanasa possam fazer para mudar esta realidade.
Nem mesmo espalhar slides nos setores com apresentação da contraproposta feita ao Sindae, misturando números e somando índices de períodos diferentes, dando tudo como fato consumado. Isto é prática antissindical. É tentativa de tomar para si um protagonismo que é de outros; e que a empresa jamais terá.
Em nenhum outro momento dos 36 anos de história do Sindae suas direções tomaram decisões à revelia da categoria, principalmente no fechamento de campanhas salariais.
Aqui quem dá as cartas são os trabalhadores e as trabalhadoras. Sempre. Eles e elas são os protagonistas. Eles e elas que escrevem a história.
