Na Sanasa, a Intranet é uma importante ferramenta de comunicação. Por meio dela, as informações chegam em todos os setores de forma instantânea. E quem as recebe nestes locais – coordenadores, supervisores, chefias – tem a obrigação de dar ampla divulgação a elas e passá-las aos empregados do setor. Mas, nem sempre isto acontece. O responsável leva ao pé da letra o ditado de que “informação é poder” e guarda-as só para si.
Informações obtidas pela direção do Sindae dão conta de que, em alguns setores, o chefe se julga o dono do computador e das informações recebidas. Só passa adiante aquilo que ele “considera” relevante. Não é por aí. Ele tem obrigação de dar ciência e ampla divulgação a qualquer informação que recebe, uma vez que ela pode interessar a todos os trabalhadores lotados no setor. Ao não fazer isso, provoca prejuízos aos seus subordinados.
TRANSFERÊNCIAS
O exemplo mais recente foi a possibilidade de transferência de setor, tendo em vista as recentes nomeações de aprovados no último concurso público. A Gerência de Recursos Humanos divulgou a informação pela Intranet para todos os setores com aviso no final “da necessidade de dar ciência e ampla divulgação”.
A chefia não fez isso. Guardou a informação para si. E o trabalhador ficou no prejuízo, pois perdeu a oportunidade de, por exemplo, pedir transferência para um setor próximo da sua casa. Quando soube da possibilidade, o prazo para candidatar-se já havia terminado.
Segundo a Gerência de Recursos Humanos, todas as notas, memorandos, portarias, etc., divulgadas por ela contêm, ao final, a observação de que “àquele conteúdo deve ser dado a ampla divulgação e ciência a todos os empregados do setor”. Acreditamos que este deve ser o mesmo procedimento das outras diretorias e gerências.
Se é assim, por que a chefia que recebe estas informações não cumpre esta determinação? Tem local que o receptor da mensagem só divulga aquilo “que ele considera relevante e que possa interessar aos outros empregados”.
