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Os 2% foi apenas o começo

Para a direção do Sindae, a prioridade é fazer revisão completa no PCS

Ainda repercute entre os trabalhadores da Sanasa os resultados da aplicação, na prática, dos 2% sobre a folha de pagamento para corrigir distorções salariais decorrentes do atual plano de cargos e salários PCS).
Toda esta repercussão mostra no que o PCS se transformou: uma fonte geradora de distorções salariais, que causa a ilusão de que todos podem crescer salarial e profissionalmente dentro da Sanasa. Desde o início deste mandato, a atual direção se sente incomodada com tantos problemas desta natureza.
Para facilitar o entendimento, vamos comparar as distorções salariais do PCS com as perdas salarias. A inflação “corrói” os salários de todos os trabalhadores igualmente, portanto, a reposição salarial terá de ser igual para todos. No caso das distorções, a situação é diferente: ela prejudica cada um individualmente, portanto, a solução não será igual para todos.
Além disso, a solução deste problema leva tempo, exige paciência dos trabalhadores e, sobretudo, disposição da empresa para negociar esta solução. E para fazer isso é preciso eliminar a fonte do problema: o próprio plano de cargos e salários.
Por isso, a direção do Sindae tem, como prioridade para 2022, cobrar da diretoria da Sanasa a abertura de negociações transparentes para uma revisão completa do PCS.

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