Na quarta-feira, 05, a direção do Sindae protocolou ofício na Gerência de Recursos Humanos da Sanasa solicitando a revisão das metas da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A ocorrência de algumas situações externas pode gerar prejuízos financeiros para os trabalhadores e trabalhadoras.
De acordo com informações obtidas pela direção do Sindae, algumas metas da PLR previstas no Acordo Coletivo de Trabalho, têm apresentado médias mensais negativas. E isso pode levar ao não cumprimento delas.
Ao analisar com mais profundidade o relatório preliminar destas metas, os dirigentes sindicais perceberam que as médias negativas registradas até agora foram causadas por fatores externos e alheios ao desempenho dos trabalhadores como, por exemplo, o número de feriados no perído que não foi considerado e a falta de mão-de-obra, que afeta principalmente a área operacional.
Não é de hoje que a direção do Sindae cobra da Sanasa a abertura de concurso público para repor o efetivo. O último foi realizado em 2017. E de lá para cá, centenas de trabalhadores se aposentaram, aderiram ao PAI (atual PROVAR) e se desligaram da empresa; e estas vagas ainda não foram preenchidas.
Quem fica na empresa paga o pato. Além da sobrecarga de trabalho, agora também correm o risco de não receberem a PLR integral por não cumprimento das metas; que podem não ser cumpridas exatamente por causa da fala de mão-de-obra. É ciclo vicioso.
O documento protocolado pede a revisão das metas da PLR porque, no entendimento dos dirigentes sindicais, as dificuldades no cumprimento de algumas delas se dão por fatores externo e alheios ao desempenho dos trabalhadores. E a redução drástica do efetivo certamente é um deles.
