Cresce a ansiedade dos trabalhadores em relação ao feedback das avaliações realizadas em novembro do ano passado. A direção do Sindae, inclusive, protocolou ofício sugerindo até uma data para iniciar, porém, até po momento em que fechávamos esta edição, a Sanasa ainda não havia respondido oficialmente.
Segundo informações obtidas pelos dirigentes sindicais, a Gerência dos Recursos Humanos (GRH) vai reunir os gestores para orientá-los sobre o quê e como falar com os trabalhadores. Ou seja, como apresentar os resultados das avaliações.
Mas, mais do que saber a nota que lhes foi atribuída pelo gestor, o que os trabalhadores e as trabalhadoras da Sanasa desejam saber mesmo é se terão progressão funcional na carreira e qual o impacto financeiro. Se os esforços empreendidos nos últimos tempos, na busca por mais qualificação profissional e disposição para desenvolver novas habilidades, serão recompensados
A campanha salarial do ano passado consolidou, no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a obrigatoriedade da Sanasa mapear anualmente os trabalhadores. As avaliações devem ser realizadas em novembro, com aplicação dos resultados na folha de janeiro do ano seguinte. O ACT também define a verba para contemplar eventuais movimentações salariais: 1,5% da folha em 2025; e 1% a partir de 2026.
O atraso na apresentação do feedback e na aplicação dos resultados gerou dúvidas e ansiedade entre os trabalhadores; alguns chegaram até mesmo a colocar em dúvida todo o processo. Mas, a direção do Sindae se antecipou e obteve da presidência da Sanasa a garantia de que a aplicação dos resultados vai retroagir a janeiro, com pagamento das diferenças.
Portanto, de agora em diante, cada um deve ficar de olhos bem abertos no gestor. E se ele não se tocar, cobre dele o feedback. O papo é reto, sem espaços para firulas, conversa mole e blábláblá.
É direito do trabalhador ter acesso ao resultado da sua avaliação; até para que, se não concordar com ela, poder buscar meios para questionar.
