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Movimento sindical pressiona senadores para que água e esgoto não sem privatizados

A privatização da água e do esgoto vai acarretar sérios problemas sociais no Brasil, já tão desigual.

A previsão de especialistas do setor é que haja aumento no preço das tarifas, piora no atendimento nas pequenas cidades, maior desperdício de água, menos investimento em saneamento e, consequentemente, aumento de doenças como dengue, leptospirose, chikungunya, diarreias e até mesmo do coronavírus (Covid-19), já que a água é necessária para a higienização recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e infectologistas.
Apesar de todos os problemas que a privatização acarretaria, inclusive com dados internacionais que mostram que muitos países reestatizaram seus serviços de água e esgoto porque simplesmente as tarifas aumentaram e a qualidade do serviço piorou, o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), com apoio de parte do Senado, quer colocar em pauta novamente a venda de algo tão essencial à vida, como a água.
É por isso que entidades sindicais e da sociedade civil estão reforçando a luta em defesa da água potável e pelo tratamento do esgoto pelo setor público para que a população brasileira tenha direitos básicos preservados. Para isso, iniciaram uma nova pressão sobre os senadores para que digam não ao Projeto de Lei (PL) nº 4162/2019, que pode ser votado a qualquer momento no Congresso Nacional.
O embate desta vez será por meios digitais, já que grande parte do país vive o isolamento social como uma das formas de conter a proliferação do coronavírus (Covid-19). Segundo lideranças sindicais e de movimentos sociais, a luta e mobilização têm como objetivos alertar sobre os impactos do PL sobre toda a população, mas principalmente junto aos mais pobres e mandar um recado para os representantes do povo no Senado: Diga Não ao PL 4162/2019!

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