Estamos a pouco menos de um mês de mais um 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, lembrado no mundo inteiro. Há anos esta data integra o calendário de lutas do movimento sindical como marco histórico das lutas das mulheres por igualdade de direitos, respeito e combate à misoginia, ao machismo e à discriminação de gênero.
Nos últimos dias duas ações da direção do Sindae mostraram a existência de um longo caminho a ser percorrido para garantir a plenitude de direitos às mulheres trabalhadoras. Situações tanto piores por terem ocorrido numa empresa como a Sanasa, “que se orgulha em dizer que seu ambiente interno assegura a mais ampla igualdade de oportunidades entre homens e mulheres”.
Na Captação do Atibaia, depois de muita pressão do Sindae, as obras do vestiário feminino foram aceleradas, mas, enquanto elas não são concluídas, as trabalhadoras continuam improvisando. E esta atitude parece ter incomodado, porque tiveram seus armários e pertences alocados em um porão úmido e sem condições de uso.
Foi preciso ação enérgica dos dirigentes sindicais, que foram até à Captação e devolveram armários e pertences ao local onde estavam antes. As obras dos vestiários estão na reta final; falta apenas a construção de uma parede em “L” para assegurar total privacidade às trabalhadoras.
ADVERTÊNCIA ABSURDA
Na Ponte Preta, os dirigentes sindicais questionaram uma advertência absurda aplicada a uma trabalhadora. E o que ela fez para merecer isso? Ter se revoltado e cobrado providências contra os ataques misóginos, machistas e preconceituosos de que estava sendo vítima no seu próprio local de trabalho.
Estas duas situações mostram que a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres está muito longe do fim. E é para isto que existe o Sindae, um sindicato que luta pelos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.