Dois anos de pandemia de Covid-19. Campanhas massivas em defesa da vacinação em massa. Descaso de um governo insensível e incapaz do menor sentimento de humanidade. Crise econômica e desemprego em massa. Uma legislação que deixou de mãos amarradas os sindicatos que representam trabalhadores de empresas públicas. Foi neste cenário que realizamos as duas últimas campanhas salariais.
Mesmo com esta maré contrária, garantimos reposição de perdas e manutenção de direitos. Enfrentamos dificuldades nas empresas privadas (Águas de Holambra, BRK Sumaré, Sanipark e Atibaia Saneamento); e também nas públicas (SAAE-Atibaia e Sanasa-Campinas). Mas, contra tudo e contra todos, avançamos. Os trabalhadores não tiveram perdas salariais.
LEI COMPLEMENTAR
Nas empresas públicas as dificuldades foram maiores em razão da Lei Complementar 173, que tanto a Sanasa como a SAAE-Atibaia usaram como desculpa para negar reposição de perdas salariais em 2021.
Em Atibaia, impetramos dissídio coletivo na Justiça do Trabalho, que ainda está tramitando. Neste ano, as negociações transcorreram normalmente.
SANASA CAMPINAS
Já na Sanasa, a campanha salarial/2021 foi concluída no final de novembro, com aplicação do reajuste salarial de 10,20% (IPCA do IBGE) a partir de 1º de janeiro de 2022. Em maio/2022, mais 8,63% de reposição. Este mesmo percentual – 8,63% – corrigiu os valores dos benefícios.
Em 24 meses (maio/2020 a abril/2022) este índice – o IPCA do IBGE – acumulou 19,71%. Exatamente o mesmo percentual que reajustou os nossos salários neste mesmo período.