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A terceirização voltou; nossos empregos em risco

Trabalhadores e trabalhadoras deverão continuar lutando contra esse mal

Em março do ano passado Michel Temer (MDB) sancionou a lei nº 13.429, também conhecida como “lei da terceirização”. Esta nova legislação permite às empresas terceirizarem todas as suas atividades, inclusive o seu negócio principal, a chamada atividade-fim. Uma só canetada jogou por terra anos e anos de luta da classe trabalhadora contra a terceirização de serviços e postos de trabalho.
Na Sanasa, desde o final dos anos 1980 o Sindae vem travando uma luta sem tréguas contra a terceirização. E quem luta conquista. A ação sindical, por meio de Termos de Ajustamento de Condutas (TAC) junto ao Ministério Público, garantiu a primarização de vários serviços e setores como a Leitura e o Call Center, além de forçar a Sanasa a realizar concursos públicos e investir em frota própria de veículos, ao invés de contratar veículos de locadoras. Mas, agora, com a lei da terceirização, tudo isso está por um fio.
Informações obtidas pela direção do Sindae dão conta de que a Sanasa está mesmo disposta a seguir a lei, em prejuízo dos trabalhadores. As máquinas retroescavadeiras já estão sendo operadas por terceiros. E para a Leitura, está em andamento processo de licitação para locação de vans, com motorista, para o transporte dos leituristas.
É assim que começa. Se não houver resistência, quando os trabalhadores se derem conta, todas as atividades da empresa estarão nas mãos de terceiros, com tudo de ruim que a terceirização traz consigo.
Além da queda na qualidade dos serviços e o consequente aumento do número de reclamações dos consumidores, quando uma empresa terceiriza serviços e postos de trabalho, ela só tem um objetivo: reduzir custos.

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