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Unidade do movimento sindical é essencial à vitória dos trabalhadores

Com o tema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, os representantes das nove centrais apresentaram a pauta da classe trabalhadora que será entregue aos candidatos e candidatas à Presidência da República, ao Congresso Nacional, aos governos dos estados e às Assembleias Legislativas.

A unidade sindical, traduzida em uma pauta unitária, como forma de ampliar e fortalecer a luta em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras neste ano de eleições que definirão o futuro do país, definiu a Conclat (Conferência da Classe Trabalhadora) realizada na quinta-feira, 7 de abril, em São Paulo, pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Pública, Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e Intersindical – Instrumento da Classe Trabalhadora. Os companheiros Renan, Maurício, Luizinho e Tavares representaram o Sindae na conferência.
Com o tema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, os representantes das nove centrais apresentaram a pauta da classe trabalhadora que será entregue aos candidatos e candidatas à Presidência da República, ao Congresso Nacional, aos governos dos estados e às Assembleias Legislativas.
A Conclat reuniu 500 dirigentes sindicais das nove centrais que elaboraram e assinam, em conjunto, a Pauta da Classe Trabalhadora. O documento orienta o plano de lutas do movimento sindical em defesa das mudanças urgentes e necessárias para classe trabalhadora brasileira e para que o país retome o rumo do crescimento com igualdade e justiça social.
Ao todo, são 63 reivindicações e propostas divididas em quatro eixos: Prioridades; Desenvolvimento Sustentável com Geração e Emprego e Renda; Trabalho Emprego e Renda e Estado; e Políticas Públicas. Defende, entre esses 63 itens, a instituição de uma política de valorização do salário mínimo, um programa de renda básica, políticas de geração de trabalho e renda, proteção dos desempregados, revisão da política de preços para produtos essenciais.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Sergio Nobre, destacou durante seu discurso na Conclat, que é fundamental, daqui até outubro, enfrentar o fascismo nas ruas, recuperar a democracia, eleger Lula à Presidência da República, que, segundo ele, tem o apoio majoritário das centrais sindicais, e reconstruir o país após as eleições deste ano.
“Na Câmara não temos nem 15 deputados oriundos do movimento sindical. Isso tem de mudar e, se quisermos reduzir a jornada de trabalho e recuperar direitos, será preciso ter uma bancada de dirigentes sindicais comprometidos com a classe trabalhadora. Temos de conscientizar o povo que trabalhador tem que votar em trabalhador”, enfatizou Sergio Nobre.

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