Cabe aos gestores, conforme prevê o novo instrumento de gestão de carreiras, avaliar os trabalhadores e trabalhadoras com base em quatro critérios previamente definidos. É muito poder concentrado em tão poucas mãos. Principalmente, se considerarmos que os subordinados não avaliarão os seus superiores. E aqui, está o BO.
Para que se tenha um processo justo, democrático e transparente, estas avaliações deveriam se dar sob o chamado “processo 360º”, onde todos avaliam todos. Se o trabalhador tiver uma avaliação negativa em um dos pilares, adeus ascensão profissional e progressão salarial. Mas, quem avalia os avaliadores?
O gestor também precisa ser avaliado pelos subordinados. Por exemplo, se ele receber três avaliações anuais negativas de forma consecutiva, é um sinal claro e evidente que não reúne condições para liderar e, portanto, não pode mais continuar no cargo.