A Coordenadora de RH da Sanasa teve o seu dia de Chacrinha, “aquele que veio para confundir e não para explicar”. Em reunião com gestores, misturou “alhos com bugalhos” e promoveu autêntico show de desinformação sobre o Plano de Cargos e Salários (PCS).
E como nada é tão ruim que não possa piorar, esta atmosfera confusa, levada pelos gestores que estiveram na fatídica reunião, espalhou-se pelos setores, gerando intranquilidade, receios e desconfiança entre os trabalhadores. A pergunta que não quer calar: será que a diretoria da Sanasa sabe da confusão que está criada?
Para a direção do Sindae, a situação é muito clara e sem margens para dúvidas. Da mesa de negociação saiu a proposta, aprovada pela categoria em assembleia, que assegura, no mês de agosto, uma movimentação salarial que atingirá um universo de cerca de 350 trabalhadores, com a aplicação de verba equivalente a 1,5% da folha de pagamento.
Em novembro, a avaliação anual do conjunto dos empregados, com aplicação de verba, também equivalente a 1,5% da folha de pagamento, a ser implantada em janeiro de 2025. E a partir daí, anualmente, a Sanasa realizará o mapeamento dos trabalhadores e, para dar conta de eventuais movimentações salariais, destinará verba equivalente a 1% da folha.
Simples assim. Isso foi negociado entre o Sindae e a Sanasa. E aprovado pelos trabalhadores na assembleia realizada no dia 10 de maio. Diante da sensibilidade do tema, o PCS sempre foi tratado com muito cuidado e atenção pela direção do Sindae. E para isso, realizamos mais de cinquenta assembleias setoriais para debater o assunto.
Não seria, portanto, um único encontro capaz de esgotar o assunto. Se a Coordenadora de RH tem real interesse em debate-lo, desde já fica o convite para acompanhar os dirigentes sindicais aos locais de trabalho, na próxima rodada de assembleia setoriais.
