O Brasil atravessa um dos momentos mais cruciais da sua história. Em outubro, os brasileiros irão às urnas para eleger um novo presidente da República; e também governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
Estas eleições estão sendo consideradas como um divisor de água, decisivas para o futuro do país. Os últimos quatro anos têm sido muito difíceis para a classe trabalhadora. Além da crise econômica, desde 2020 enfrentamos uma pandemia que mudou radicalmente os nossos hábitos.
ATAQUES
É preciso incluir também nessa conta, os violentos ataques contra os nossos direitos desde 2016. O atual governo deu a sua contribuição, ao nos impor uma reforma da Previdência Social que nos obrigará a trabalhar por mais tempo para aposentar e, depois de aposentados, recebermos um benefício de menor valor.
Para enfrentar e resistir a estes ataques, cada vez mais se faz necessária a unidade do movimento sindical. Por isso, as centrai sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Pública, Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e Intersindical – Instrumento da Classe Trabalhadora) realizaram em abril passado, em São Paulo, a Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat). Os companheiros Renan, Maurício, Luizinho e Tavares representaram o Sindae na conferência.
PLANO DE LUTAS
Com o tema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, os representantes das nove centrais apresentaram a pauta da classe trabalhadora que será entregue aos candidatos e candidatas à Presidência da República, ao Congresso Nacional, aos governos dos estados e às Assembleias Legislativas.
A Conclat reuniu 500 dirigentes sindicais das nove centrais que elaboraram e assinam, em conjunto, a Pauta da Classe Trabalhadora. O documento orienta o plano de lutas do movimento sindical em defesa das mudanças urgentes e necessárias para classe trabalhadora brasileira; e para que o país retome o rumo do crescimento com igualdade e justiça social.