Em 2022 os eleitores vão às urnas em eleições quase gerais. Vamos votar para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Para definir o voto, será importante que cada trabalhador faça breve reflexão sobre os violentos ataques que os nossos direitos vêm sofrendo desde o início de 2019.
Neste período, o Congresso Nacional – Câmara dos Deputados e Senado – disseram amém a todas as propostas de emenda constitucional e projetos de lei enviados pelo governo Jair Bolsonaro. Foi assim com a reforma da Previdência Social, que vai nos obrigar a trabalhar por mais tempo para, depois de aposentados, receber um benefício de menor valor.
E o novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, que afeta diretamente os trabalhadores do setor. A proposta do governo Bolsonaro, aprovada por deputados e senadores, escancara as portas para a privatização das empresas públicas de saneamento.
Que lições os trabalhadores podem tirar apenas destes dois fatos? Não tem segredos. Apenas refletir seriamente que tipo de governantes que queremos, tanto no Poder Executivo como no Legislativo. Precisamos de governos (presidente e governadores) e legisladores (senadores, deputados federais e estaduais) que se preocupem com os trabalhadores durante todo o mandato e não apenas na hora de pedir o nosso voto.