No início de novembro, protocolamos ofício na Gerência de Recursos Humanos (GRH), pedindo a abertura de negociações para debater o fim da primeira faixa salarial do custeio de benefícios como o vale refeição, cartão alimentação, subsídio para aquisição de medicamentos, subsídios para aquisição de material escolar e seguro de vida em grupo. Mas, porque discutir agora um tema que será negociado na próxima data-base, em maio de 2026?
Não é de hoje que queremos atualizar e aperfeiçoar diversas cláusulas do nosso acordo, mas, em razão das pressões naturais do momento, não conseguimos fazer isso durante as negociações da data-base. E os próprios negociadores da Sanasa se valem disso para bloquear qualquer avanço.
Por isso, queremos antecipar a discussão de algumas cláusulas do ACT. O fim da primeira faixa da participação no custeio dos benefícios é uma delas. Até porque, agora, contamos com um argumento de peso: a partir de janeiro de 2026, trabalhadores que ganham até R$ 5 mil estarão isentos do desconto do imposto de renda (IR) em seus salários. E esta primeira faixa abrange parcela expressiva de trabalhadores que recebem até este valor.
Se não terão mais o desconto do imposto do importo de renda nos salários, natural, portanto, que também estejam isentos da participação no custeio dos benefícios.
Pautar o assunto agora, permitirá à direção do Sindae antecipar o debate e negociar com calma e tempo; e até com possiblidade de chegarmos à próxima data-base, em maio do ano que vem, com uma posição já consolidada.




