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Verba de sucumbência: que bicho é esse?

Sindae defende que dinheiro vá para quem conduz o processo negocial: o assistente administrativo

Na segunda-feira, 6, a direção do Sindae também protocolou ofício no RH reivindicando a mudança na destinação da chamada verba de sucumbência. Desde que assumiu o Sindae, em 2020, esta situação sempre incomodou a direção sindical, por considerá-la injusta. Mas, afinal, que bicho é esse?
Pouco gente sabe, mas, todas as vezes que um consumidor inadimplente procura o Atendimento ao Consumidor para regularizar a situação e formaliza um acordo para pagamento, sobre este valor é cobrado 10%, a título de sucumbência, que vai para o Jurídico da empresa.
Estaria tudo certo, se estas negociações fossem conduzidas pelos advogados. Mas, não é isso o que acontece. O responsável pela condução de todo o processo que resulta no acordo para pagamento é o assistente administrativo lotado no Atendimento, no entanto, a sucumbência cobrada vai para o advogado, que nem sequer sabia da negociação.
Em contato com os companheiros de entidades sindicais do setor de saneamento de outros estados, os dirigentes do Sindae descobriram que a tal verba de sucumbência é uma jabuticaba da Sanasa, ou seja, só existe aqui.
Se a empresa considera correta a cobrança dessa verba, então, que destine o dinheiro a quem, de fato, conduz todo processo negocial que gera o acordo paga pagamento: o trabalhador lotado o Atendimento ao Consumidor.

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