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O que vamos levar de 2020?

O ano em que um ser invisível a olho nu virou o mundo de cabeça para baixo.

Como todo Ano Novo, 2020 começou cercado de expectativas, principalmente para a nossa categoria, tendo em vista as eleições para a direção do Sindae, marcadas para fevereiro. A mais ampla democracia e transparência marcou o processo eleitoral. E venceu a Chapa 1 – Experiência & Renovação, encabeçada pelo companheiro Renan Roncolatto P. de Almeida, renovando em mais de 60% a direção da entidade sindical.
Mas, em março, um organismo invisível a olho virou o mundo de cabeça para baixo. De uma hora para outra, nos vimos acuados por uma pandemia que mudou radicalmente nossos hábitos e comportamentos. Até a organização do trabalho foi alterada. Muitos passaram a trabalhar de casa, isolados para não contaminarem a si próprios e aos outros.
Na Sanasa, as negociações da data-base foram duramente prejudicadas. Saímos delas sem reposição de perdas salariais, porém, com a manutenção de todos os nossos direitos e conquistas. Um resultado jamais visto em mais de três décadas de existência do Sindae.
A pandemia de Covid-19 ditou o ritmo da atuação das direções sindicais, tanto da antiga como da nova. Todo o trabalho sindical voltou-se para a defesa de medidas que garantissem segurança para os trabalhadores, principalmente daqueles que continuariam no trabalho presencial, já que o saneamento básico é fundamental para combater o vírus.
A posse da nova direção, em julho, trouxe fôlego para o Sindae. A luta para garantir segurança aos trabalhadores contra o Coronavírus continuou, mas, retomamos as outras atividades da entidade sindical como, por exemplo, o fechamento de campanhas salariais em Sumaré (BRK) e Atibaia (SAAE). E agora, nos preparamos para os desafios de 2021.

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