O que eles querem, na realidade, é implantar um Estado abaixo do mínimo para a maioria da população e entregar os recursos da previdência para o setor financeiro internacional. Por isso, as centrais sindicais estão convocando uma grande GREVE GERAL para o dia 14 de junho.
A luta foi dura para, durante o processo constituinte de 1988, garantir na CF o capítulo da seguridade social que compreende previdência, saúde e assistência social. Em um país com grandes desigualdades sociais, o Estado brasileiro tinha a obrigação de proteger o cidadão mais pobre.
E o que pretende fazer o governo Jair Bolsonaro? Para atender aos interesses dos banqueiros, ele quer apagar estas obrigações da Constituição federal. Desconstitucionalizar significa regular, via leis complementares, o nosso direito de aposentar depois de trabalhar e contribuir com a Previdência Social por muitos anos.
Ao fixar idades mínimas para o trabalhador e a trabalhadora terem direito de se aposentar, o governo Bolsonaro acaba com o tempo de contribuição. Quem aí já estava fazendo contas sobre o tempo que falta para se aposentar, esqueça os cálculos, pois você vai ter que trabalhar por mais alguns anos.
E mesmo quem já está aposentado não escapa dos efeitos maléficos dessa reforma. Como? Ao riscar da Constituição a obrigação de corrigir as aposentadorias pela inflação do período anterior, o governo Bolsonaro deixa os trabalhadores a sua mercê, já que se ele alegar que não tem dinheiro, não tem reajuste.
Por tudo isso é que esta proposta precisa ser derrotada. E isso é responsabilidade de cada trabalhador. Não questione se você vai ou não perder o dia. O que é um dia de trabalho perdido hoje diante dos prejuízos que você vai ter no futuro próximo? Portanto, a hora é de lutar. Todos na GREVE GERAL NO DIA 14 DE JUNHO.