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2017: um ano para esquecer
Faz parte do senso comum reter na memória apenas as boas lembranças, os acontecimentos alegres e os fatos positivos que ocorrem em nossas vidas.
Esquecer aquilo que consideramos ruim ou negativo é, de certa forma, natural e também uma espécie de mecanismo de defesa da nossa própria mente. O ano de 2017 é um exemplo disso. Foram tantas as adversidades enfrentadas pelos trabalhadores e trabalhadoras que é melhor esquecer estes últimos 365 anos.
O governo Michel Temer e a maioria dos deputados federais e senadores afinaram os ponteiros e abriram a caixa de ferramentas para atacar os nossos direitos. Somente a CLT sofreu mais de cem alterações que, praticamente, a tornaram letra morta. As mudanças estão em vigor desde o dia 11 de novembro.
Mas, ainda não acabou. Agora, Temer e seus aliados “estão movendo céus e terras” para aprovar a reforma da Previdência Social. Por reforma leia-se mudanças na idade mínima para forçar homens e mulheres a ficarem mais tempo trabalhando e adiarem os pedidos de aposentadoria.
O governo e seus aliados dizem que o “mercado”, esta instituição invisível com a pretensão de a tudo comandar, exige que o Estado seja reduzido ao mínimo. O que eles não têm é coragem de dizer “a real”: esta reforma significa condenar à miséria extrema as parcelas mais pobres da sociedade.
Por tudo isso, a direção do Sindae conclama os trabalhadores a aproveitarem este final de ano para recarregar baterias, recuperar as forças, refletir sobre o momento que vivemos e se preparar para as grandes lutas que teremos pela frente no próximo ano.
Aos trabalhadores e suas famílias desejamos um Natal de Paz, Luz, Harmonia e União. E um Ano Novo de esperanças renovadas, onde possamos garantir um futuro melhor para todos.