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Sanasa retoma o revezamento de trabalhadores nos locais de trabalho

Informações das autoridades sanitárias dão conta de que, no estado de São Paulo e aqui na região, a pandemia de Covid-19 encontra-se no pico.

Na semana passada a secretaria municipal de saúde informou que os leitos de UTI’s destinados aos pacientes que testaram positivo e apresentam sintomas estão 100% ocupados.
Dirigentes do Sindae conversaram com o presidente da Sanasa na segunda-feira, 15/06, e agendaram reunião para esta quarta-feira, 17/06, para obtenção de informações e avaliação das medidas adotadas até agora.
REVEZAMENTO
A diretoria da Sanasa informou na segunda-feira, 15/06, que retomará o revezamento de trabalhadores nos setores onde for possível, a critério do gestor, entre os dias 16 e 28 de junho. Este intervalo coincide com o período de ampliação da quarentena decretada pelo prefeito Jonas Donizete. Os critérios serão os mesmos adotados no revezamento anterior. E não haverá prejuízos de qualquer natureza para os trabalhadores.
Como a Sanasa desempenha atividades consideradas essenciais e, portanto, não pode haver interrupções, os dirigentes sindicais também enviaram ofício à presidência da empresa no último dia 29 de maio (veja reprodução ao lado), reivindicando a adoção de medidas para proteger aqueles que estão trabalhando.
Exigimos a aplicação periódica de testes para detecção de possível contaminação, medição diária de temperatura, distribuição de equipamentos de segurança (máscaras e álcool gel) e adoção medidas para evitar aglomerações.
CONTRADIÇÃO
Mas, para a direção do Sindae, as medidas de segurança não devem se limitar apenas aos prédios. Elas devem se estender também às viaturas da empresa. De acordo com informações obtidas pelos dirigentes sindicais, nos setores onde pode haver aglomerações de pessoas, exige-se a distância mínima de 1,5 m entre elas, porém, as viaturas saem com quatro e até cinco trabalhadores.
Se a Sanasa está preocupada com a saúde e segurança, deve considerar todas as possibilidades. De nada adiantará a adoção de medidas nos espaços físicos, se os veículos da empresa continuarem rodando com trabalhadores próximos uns dos outros.

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