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Qual o futuro que você quer para o seu país?

No próximo dia 28, domingo, os brasileiros voltarão às urnas para, em segundo turno, decidir entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) quem irá comandar o Brasil nos próximos quatro anos.

Em alguns estados, como São Paulo, por exemplo, vamos decidir também entre João Dória Júnior (PSDB) e Márcio França (PSB) quem ocupará a chefia do executivo estadual também pelos quatro anos.
Em nosso estado vamos decidir se queremos continuar com o mesmo modelo de administração, voltado para privatização de serviços e empresas públicas, que vigora há mais de vinte anos. Ou se, pelo contrário, vamos dar uma nova direção.
Em relação à eleição presidencial o quadro que coloca os dois candidatos em disputa é preocupante. De um lado, temos um programa de governo que aposta na retomada do desenvolvimento econômico, com geração de empreso e renda. E revisão de toda a legislação que trouxe prejuízos para os trabalhadores.
E do outro lado, o candidato à frente das pesquisas de intenção de voto não vem a público para, por meio dos debates, por exemplo, expor o que pensa e o que pretende fazer no comando da nação. Como ele prefere ficar escondido nas redes sociais, não sabemos o que realmente ele pensa para o país. Elegê-lo significa dar-lhe um cheque em branco para ser preenchido com qualquer valor.
O que se sabe das suas ideias são seus discursos e intervenções na tribuna da Câmara dos Deputados, onde está há 27 anos (ele exerce o seu quarto mandado consecutivo). Ao contrário, portanto, do que afirma nas redes sociais, Bolsonaro é parte integrante do sistema, contra o qual ele diz combater.
Mas, são suas posições e votos sobre projetos de lei e emendas constitucionais em trâmite no Congresso, de interesse dos trabalhadores, os principais motivos de preocupação.
Ele votou a favor da lei da terceirização geral e irrestrita. Também votou a favor da PEC da reforma trabalhista, que tirou mais de 100 direitos dos trabalhadores. E ainda, foi favorável à PEC dos gastos públicos, que congelou investimentos em saúde, educação e segurança por vinte anos.
Como se não bastasse tudo isso, preocupa ainda mais as propostas defendidas pelos seus principais assessores. Paulo Guedes, cotado para o comando da Economia, por exemplo, já declarou que em um eventual governo Bolsonaro, toda as empresas estatais serão privatizadas. O candidato a vice-presidente, general Mourão, defende o fim do 13º salário e da gratificação de férias
É isso o que está em jogo. É sobre isso que vamos decidir agora. E, sobretudo, nosso voto vai definir qual projeto queremos para o Brasil. Enfim, definirá que futuro queremos construir para o nosso país.

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