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A violência ainda é um flagelo

O Brasil teve um aumento de 2% no número de mulheres assassinadas no primeiro semestre de 2020 em comparação com igual período de 2019.

1.890 mulheres foram mortas de forma violenta em plena pandemia do novo coronavírus pelo simples fato de serem mulheres. O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os casos de feminicídio subiram. Em contrapartida, os registros de outros crimes relacionados à violência contra a mulher, como agressões e estupros, caíram no país. Mas, isto não é motivo para comemorar. Especialistas alertam que casos de agressões e estupros devem ser analisados de maneiras distintas, porque a forma como são registrados são bem diferentes.
Os casos de mortes são mais confiáveis porque passam por um “duplo registro”: são contabilizados nas delegacias e nos sistemas de segurança pública, bem como nos hospitais e nos dados de saúde. Não existe subnotificação de mortes. Já as lesões corporais e estupros dependem das denúncias das próprias mulheres.

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